quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Em alta, os prédios 'com design'

por Daniel Piza
O edifício 360°, criado por Isay Weinfeld e premiado com o Future Projects Awards, da revista inglesa Architectural Review, não é um caso isolado no futuro breve de São Paulo. Como ele, outros prédios residenciais com arquitetura ousada e contemporânea estão sendo ou serão erguidos na cidade até 2010. E, também como ele, estão obtendo sucesso comercial mesmo em tempos de crise, porque caíram no gosto de um público bem-informado, aberto à estética, que tem crescido muito. Cada vez mais os prédios "com design" ou "com assinatura" mostram que são viáveis numa cidade que ainda se caracteriza por empreendimentos ditos "neoclássicos".A mesma incorporadora responsável pelas obras do 360°, Zarvos Idea, participa com a parceira CP3, dos irmãos Rafael e Tonico Canto Porto, e com o escritório Axpe Imóveis, do publicitário José Eduardo Cazarin, do que chamam de "Movimento Um" - uma série de construções projetadas por arquitetos talentosos e preocupadas com uma ocupação urbana mais humana e sustentável. São prédios em geral mais baixos, com oito andares, que pretendem estar mais valorizados com o passar dos anos graças à linguagem não convencional. "Há um interesse crescente por arquitetura contemporânea de qualidade", diz Cazarin, "por parte de um público que é mais viajado e acha graça na inovação."Entre os prédios estão trabalhos de escritórios de arquitetura em ascensão como Triptyque, Grupo SP, Gui Mattos e Andrade Morettin. É deste último, por sinal, o primeiro que ficou pronto, na rua Aimberê, no Sumaré. O arquiteto Marcelo Morettin, de 39 anos, sócio de Vinicius Andrade, 40 anos, conta que o escritório vem sendo cada vez mais procurado para esse tipo de projeto. "Alguma coisa está mudando", diz. "Existe um público em São Paulo que não se sente representado pelo tipo de arquitetura que é praticado pelo mercado imobiliário. Percebendo isto, alguns incorporadores com uma visão mais cosmopolita da vida urbana se organizaram para lançar edifícios que respondessem a essa demanda."Os projetos todos dão muito valor à variedade de texturas e materiais e a fachadas cheias de ritmos e recortes. Além de formas assimétricas, cores marcantes e baixa estatura, eles têm em comum a intenção de que os apartamentos tenham ótima luminosidade, jardinagem distribuída, varandas amplas e plantas flexíveis - como se fossem casas. Dificilmente há dois apartamentos iguais, pois são adaptáveis às necessidades de cada morador. No caso do Aimberê (escolhido pela editora Phaidon para integrar um livro sobre arquitetura atual), alguns apartamentos são de fatos casas, pois possuem um quintal, ou seja, uma fração da área do térreo. Outro ponto comum é que a maioria se localiza na zona oeste, em bairros como Vila Madalena, Alto de Pinheiros, Vila Romana e Pompéia, para onde a cidade tem se desenvolvido. Bolados com a consciência desse entorno, eles aumentam a identidade da região ao dialogar com um público jovem, que gosta de arte e diversão. Mas há exemplos em outras regiões, como na rua Itacolomi, em Higienópolis, com projeto do Grupo SP. Álvaro Puntoni, um dos arquitetos, destaca o extenso banco voltado ao exterior para se contrapor a essa "cidade de grades" que é São Paulo, na definição de Lina Bo Bardi.Se metragem, localização e acabamento costumam compor o preço de um apartamento, o fato de trazer uma arquitetura mais inventiva não o encarece? Otávio Zarvos, proprietário da incorporadora, diz que não. "Os preços são competitivos, e além disso a chance de valorização é muito maior." Isso explicaria o êxito desses projetos ainda na pré-venda. O prédio da rua Simpatia, projetado pelo Grupo SP, já foi 90% vendido. No da Fidalga, do escritório franco-brasileiro Triptyque, só existem mais duas unidades à venda. E mais de 60% dos 62 apartamentos criados por Weinfeld já têm donos. "O que é único e bacana vende primeiro e pelo melhor preço, pois não há concorrência em termos de oferta", resume Cazarin. "É uma lógica linear."Zarvos atribui a procura a um "enriquecimento cultural" de parcela dos brasileiros, que lêem sobre arquitetura e design em sites, livros e revistas internacionais e valorizam o desenho em produtos de tecnologia como os da Apple. Cazarin, que viaja constantemente para países próximos como Argentina, México e Chile para acompanhar as novidades arquitetônicas, diz que há "prédios maravilhosos" sendo construídos ali e no mundo todo. "Essa demanda por arquitetura de vanguarda já existe há duas décadas. Agora chegou aqui." Puntoni lamenta o nível ainda baixo da média das construções novas em São Paulo, mas comemora a tendência: "Já estava na hora de superar o 'neo-neo', de ter uma arquitetura mais humana."Não que os prédios "neoclássicos" - simétricos e grandalhões, com colunas e ornamentos antigos misturados a vidros azuis ou verdes - estejam com os dias contados. "Eles são a emulação de uma herança e de um refinamento clássico que não nos pertence", diz Cazarin. "Tudo nesses edifícios é falso, inclusive a suposta sofisticação e luxo." Mas já começa a deixar de ser tão dominante. Morettin diz não duvidar se "em alguns anos ele passar a ser associado ao mau gosto ou, no mínimo, a uma certa alienação cultural". Zarvos diz que esses prédios foram e são construídos para atender ao gosto massificado, embora ache "incrível" como as coisas estão mudando. "Na Europa o neoclássico se restringe mais e mais aos subúrbios."Ele acredita que os resultados comerciais da nova arquitetura possam inspirar outros incorporadores - e os arquitetos dizem que já têm sido procurados por eles - a fazer projetos diferentes. E alerta: "Esse tipo de arquitetura é mais complexo e envolve tempo, envolve planejamento. Mas todos saem ganhando com isso, a começar pela cidade. É uma espécie de idealismo com resultados."
fonte: htp://blog.estadao.com.br/blog/piza/

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Mais Uma Obra Finalizada

COZINHA
ANTES
DEPOIS
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HOME THEATER


ANTES
DEPOIS

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LAVABO

ANTES
DEPOIS




























segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Por que investir no Brasil?

Focus on Brazil ETFs : EWZ BRF

Over the last two years, a slew of financial and economic crises have caused many U.S. investors to re-examine traditional asset allocation strategies that put the vast majority of their assets into U.S.-listed securities.
As these investors have looked to move beyond their borders, Brazil has been one of the most popular destinations, identified as an emerging market candidate likely to continue along the path to developed status.
For investors looking to gain exposure to Brazil, two of the most efficient options have been the iShares MSCI Brazil Index Fund (EWZ) and the Market Vectors Brazil Small-Cap ETF (BRF). While these products both offer exposure to Brazilian equities, they are more different than alike, focusing on completely different parts of the economy. This leads to a very different risk and return profile, as evidenced by year-to-date share price performances.
Over the last year, EWZ and BRF have both trended sharply upwards, spurred by strong demand for natural resources and increasing demand for consumer products within Brazil. But these ETFs have his a rough patch in the last weeks as concerns about the sustainability of the global recovery have spooked some investors away from emerging market investments. Between mid-May (when BRF was launched) and last week, EWZ had gained about 54% and BRF was up more than 85%. But both funds have plummeted in recent sessions, dropping 10% or more in the last 3 days.
These sharp declines are due primarily to regulatory and external factors rather than weakness in the Brazilian economy. Last week, the government implemented a 2% tax on foreign investment in an effort to prevent the currency from appreciating too quickly against the U.S. dollar.
Comparing Brazil ETFs
As the names of these funds (and the above table) suggest, there is very little overlap in the holdings of these funds. EWZ focuses primarily on mega cap and large cap companies (energy giant Petrobras accounts for more than 20% of total holdings), while BRF invests exclusively in small-cap firms.
EWZ
BRF
Holdings
64
57
Index Market Cap.
$789 billion
$86 billion
Return 5/14 – 10/23
54%
87%
Return 10/23 – 10/28
-10%
-12%
Expense Ratio
0.63%
0.73%
While this leads to a difference in the size of underlying holdings, it also produces a sharp contrast in sector exposure. As shown below, BRF is tilted more heavily towards the consumer discretionary and industrials sectors, while maintaining no exposure to energy companies.
Sector
EWZ
BRF
Materials
27.6%
12.3%
Energy
26.0%
0.0%
Financials
19.8%
16.7%
Consumer Staples
7.7%
5.0%
Utilities
7.3%
6.5%
Telecom
4.0%
4.9%
Consumer Discretionary
2.6%
30.8%
Technology
2.4%
3.4%
Industrials
2.1%
17.3%
Health Care
0.0%
3.1%
Many investors clearly remain bullish on Brazil, as these ETFs have started to rebound after the irrational selloffs that occurred earlier in the week.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Isay Weinfeld

Isay Weinfeld acaba de chegar de Barcelona, onde rolou a edição deste ano do World Archicteture Festival, com um dos prêmios mais importantes do festival: o de melhor designer na categoria loja. O reconhecimento internacional se deu por conta do projeto da primeira loja-conceito da Havaianas no Brasil, que fica na Rua Oscar Freire, nos Jardins. Ponto pra ele!