Com que bancada eu vou?
Na hora de construir ou reformar a cozinha, a bancada merece atenção especial. Afinal, é ali que os alimentos – a alma do ambiente – são manuseados todos os dias. Aqui, especialistas dão dicas e ajudam a definir a melhor opção para a sua casa
Por Vanessa Lima
Prática, resistente, higiênica, atual, bonita e, além de tudo, de baixo custo. Essas são as características reunidas pela bancada de cozinha dos sonhos. No entanto, nem sempre é possível encontrar todas essas qualidades em um só produto: em muitos casos, o material agrada em todos os aspectos, mas, na hora de pagar a conta, vem o susto inesperado. Outras vezes, o preço é atrativo, mas a qualidade deixa a desejar.
“Hoje em dia, os materiais mais homogêneos visualmente são os mais procurados”, diz o arquiteto Maurício Arruda. “Isso porque, nos últimos anos, a cozinha se tornou um espaço mais social”, completa. "Muitas vezes aquela bancada que parece ser barata e pouco prática para uma família com filhos pode ser ideal para um jovem solteiro, que está montando a primeira casa. Cada material tem suas características próprias. Não existe um que seja perfeito ou ideal. A ideia é sempre tirar o máximo de potencial dele, de acordo com as especifidades de cada projeto", ressalta.
Para facilitar a sua escolha, selecionamos alguns materiais que podem compor ou revestir a área de trabalho da sua cozinha e pedimos a ajuda de especialistas, como Maurício, o designer de interiores Moreno e o arquiteto Diego Revollo. Aqui, eles listam as vantagens e desvantagens de cada um deles.
AÇO INOX
POSITIVO: Durabilidade, higiene e praticidade são alguns dos pontos positivos desse material. A manutenção é simples e existem vários materiais específicos para a limpeza do inox. “Ele é ideal para quem gosta de cozinhar de verdade e procura um visual mais industrial e moderno na cozinha. Por isso, é usado em dez entre dez bancadas de cozinhas em restaurantes”, afirma Maurício Arruda. Outra vantagem é que o inox possibilita a criação de peças em um bloco só, com cuba, frontão e acessórios, como lixeiras e escorredores de pratos.
NEGATIVO: Além de ter um preço alto – uma bancada de 2 m x 0,6 m, com cuba simples, por exemplo, sai por cerca de R$ 1.800 –, o inox risca facilmente. Porém, de acordo com Maurício, nem sempre isso é uma desvantagem: “Quanto mais usado, mais bonito o material fica. Mas beleza, é claro, é uma opinião subjetiva”, ressalta.
AZULEJO
POSITIVO: Bancadas revestidas com azulejo são econômicas e esta é uma das grandes vantagens do material. “É necessário executar uma estrutura de pedra ou compensado que sirva como base, onde serão posteriormente assentados os azulejos. Mesmo assim, o valor compensa, já que é possível usar uma pedra bem barata, porque ela não fica aparente”, explica Maurício Arruda. Outro ponto a favor é a uniformidade visual. “O resultado final pode ser contemporâneo ou retrô”, diz o arquiteto.
NEGATIVO: No caso do azulejo, o barato pode acabar saindo caro, se não for planejado apropriadamente. Isso porque é um material frágil, que tem baixa resistência e pouca durabilidade. As peças podem trincar no contato bruto com panelas muito quentes, por exemplo. “O ideal é usar peças especiais para o acabamento das bordas e rejunte do tipo epóxi, que possui menor aderência a manchas”, sugere Maurício.
MÁRMORE COMPOSTO
POSITIVO: A mistura criada com cerca de 90% de quartzo e 10% de resinas sintéticas forma o grupo dos mármores compostos, que inclui o Silestone, o Techinostone, o Marmoglass... Os nomes variam de acordo com a marca. Para Maurício Arruda, uma das grandes vantagens deste material para a bancada da cozinha é a homogeneidade, ou seja, a aparência uniforme. Além disso, o mármore composto é resistente, tem boa durabilidade, é higiênico e tem manutenção fácil. “Outra característica é a possibilidade de o material de ser recomposto. Quando manchado ou riscado, ele pode ser recuperado por meio de um processo que envolve recorte da área deteriorada e substituição pelo mesmo material com acabamento de emendas invisíveis”, explica o arquiteto.
NEGATIVO: Tudo isso, é claro, tem um preço. Por serem importados, os diversos tipos de mármore composto têm custo alto. O metro linear (faixa com 1 m de comprimento) do Silestone tipo Blanco Zeus, que é um dos mais utilizados, sai por cerca R$ 1.200.
ACRÍLICOS
POSITIVO: Corian, Hi-macs e Staron, entre outros, compõem o grupo destes polímeros plásticos, que são alguns dos materiais mais cobiçados para as bancadas de cozinha atualmente. Composto por material mineral e acrílico, o Corian, por exemplo, é moderno, resistente e tem uma grande variedade de cores e texturas. “Uma vantagem é que ele pode ser modelado. Em um tampo de cozinha, a cuba pode ser esculpida no próprio material, dando um aspecto higiênico e de fácil manutenção”, explica o arquiteto Diego Revollo.
NEGATIVO: Apesar de ser resistente, é preciso tomar alguns cuidados ao fazer a bancada com os acrílicos. “Se uma panela muito quente for colocada sobre a superfície, ela pode ser danificada”, ressalta Diego. No entanto, o problema tem solução: dá para recuperar o Corian sem deixar emendas ou marcas. “Para evitar que isso aconteça, você pode utilizar pinos metálicos na região de apoio das panelas”, sugere o arquiteto. O material também tem um custo alto e o metro quadrado custa, em média, R$ 3.000.
NANOGLASS
POSITIVO: Composto de pó de mármore e vidro, o nanoglass é um material industrializado, que tem superfície sólida. Entre os pontos positivos, estão a facilidade de limpeza e manutenção, além da aparência homogênea. “Por não ter porosidade, o material não mancha”, diz Diego Revollo. Branco e brilhoso, o material é neutro e, segundo o arquiteto, tem aspecto nobre.
NEGATIVO: “Por ser uma superfície muito rígida, o nanoglass pode trincar, não havendo reparo”, alerta Diego. Para que isso não aconteça, você pode polir a bancada e, assim, garantir maior durabilidade. Apesar de não ser tão caro quanto o Corian, o nanoglass também não é dos mais econômicos: o metro quadrado sai por cerca de R$ 1.000.
GRANITO
POSITIVO: Quem prioriza preço baixo pode apostar no granito. Por ter produção fácil, o custo do metro quadrado varia de R$ 200 a R$ 900 e esta pedra é um material clássico. Além disso, é fácil de trabalhar, tem praticidade de manutenção e durabilidade.
NEGATIVO: O granito possui muitos elementos visuais e, por conta disso, seu uso na decoração se torna mais restrito. “O granito mais utilizado é o preto, por ser mais homogêneo e ter mais brilho”, diz o arquiteto Diego Revollo. “A tendência é que ele seja substituído por materiais compostos, que causam menos impacto ambiental e têm um aspecto mais limpo”, completa.
MADEIRA
POSITIVO: Aconchego, calor e rusticidade são características presentes nas bancadas de madeira, recorrentes nas cozinhas europeias. Uma das vantagens, de acordo com o designer de interiores Moreno, é a praticidade na hora da instalação. “Como não envolve cimento e água, a organização e a logística da obra ficam mais fáceis”, diz.
NEGATIVO: Como a bancada é uma área molhada, é preciso investir em uma cuba especial, que tenha prancha de alumínio nas laterais. O preço desse tipo de cuba, que geralmente vem de fora do país, varia entre R$ 2.500 e R$ 3.000. “A madeira também não suporta objetos pontiagudos ou panelas quentes, deixando marcas sem condições de reparação”, explica Moreno. Também é preciso ter atenção redobrada com a limpeza, já que o contato com a água pode danificar o material.
CONCRETO
POSITIVO: Com aparência moderna, o concreto é rústico, funcional e tem instalação prática. “É preciso tratar o material para que ele possa ficar em contato com a água”, explica o designer de interiores Moreno. O concreto também é econômico.
NEGATIVO: O concreto tem porosidade e, portanto, há espaço para a infiltração de líquidos, o que pode ocasionar umidade. “Não é um material que garanta a higiene total para o manuseio de alimentos”, diz Moreno. Outras desvantagens, de acordo com o profissional, são as possibilidades de rachaduras, mesmo antes do início do uso.
EPÓXI
POSITIVO: Uma das maiores vantagens do epóxi é a ausência de porosidade. “Essa característica faz com que o material seja usado até em laboratórios, porque facilita a limpeza”, diz Moreno. “É um produto versátil, que não tem restrição de forma”, completa. O epóxi também tem boa durabilidade.
NEGATIVO: Além de ter um custo elevado, o epóxi também precisa de certos cuidados. Com o tempo, o contato com peças quentes, como panelas, pode gerar manchas amareladas. Uma solução é instalar pinos ou alguma superfície metálica que impeça o apoio direto.
PASTILHAS
POSITIVO: Assim como os azulejos, as pastilhas de vidro podem ser uma solução econômica para revestir a bancada da cozinha. “O custo varia de acordo com o padrão da marca ou do material”, explica o designer de interiores Moreno. Há diversas opções de cores e estilos, coloridos ou metalizados, o que torna o material versátil. “Quando as pastilhas são esmaltadas, a limpeza é mais fácil”, diz o profissional.
NEGATIVO: Para fazer o acabamento, as pastilhas podem precisar de cortes, saindo do padrão geral. “Isso, muitas vezes, não agrada aos clientes mais exigentes”, alerta Moreno. A grande quantidade de recortes também dificulta a limpeza. Também é preciso ficar atento ao material que assenta as peças na base da bancada, para que elas não comecem a se destacar com o tempo.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
O RESGATE APÓS O ABANDONO
Futura nova sede da Academia Catarinense de Letras... cujo presidente, Lauro Junkes, será homenageado pelo escritório na CASA COR 2011, no espaço BIBLIOTECA. Prof. Lauro está muito orgulhoso pela conquista. Foram anos de luta pelo novo espaço.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
News CASA COR SC 2011
Queridos amigos, clientes e parceiros!
Como já divulguei anteriormente, irei participar, em parceria com a arquiteta Paola Simoni, da edição 2011 da mostra CASA COR SC, a ser realizada em março de 2011 na antiga sede do Jornal O ESTADO, na SC 401.
O ambiente escolhido para participação no evento é a BIBLIOTECA, e irá homenagear uma figura ilustre e importante para a cultura de nosso estado - o Prof. Dr. LAURO JUNKES.
Nosso homenageado é Presidente da Academia Catarinense de Letras, pesquisador e crítico literário mais atuante em Santa Catarina, com um trabalho constante e sério, sempre divulgando as letras do Estado; autor de diversas publicações, organizador de inúmeras obras de escritores catarinenses, mestre em Literatura Brasileira e Doutor em Teoria da Literatura.
Incansável, além das inúmeras resenhas sobre a obra de quase todos os escritores de Santa Catarina, assim como de outras regiões, Lauro Junkes tem vários livros publicados sobre literatura e, numa gestão das mais atuantes como Presidente da ACL, já no seu quarto mandato, tem resgatado a obra de grandes nomes da literatura de nosso estado, republicando-as.
Aguardem, em breve, mais novidades sobre nosso ambiente e nosso homenageado.
Como já divulguei anteriormente, irei participar, em parceria com a arquiteta Paola Simoni, da edição 2011 da mostra CASA COR SC, a ser realizada em março de 2011 na antiga sede do Jornal O ESTADO, na SC 401.
O ambiente escolhido para participação no evento é a BIBLIOTECA, e irá homenagear uma figura ilustre e importante para a cultura de nosso estado - o Prof. Dr. LAURO JUNKES.
Nosso homenageado é Presidente da Academia Catarinense de Letras, pesquisador e crítico literário mais atuante em Santa Catarina, com um trabalho constante e sério, sempre divulgando as letras do Estado; autor de diversas publicações, organizador de inúmeras obras de escritores catarinenses, mestre em Literatura Brasileira e Doutor em Teoria da Literatura.
Incansável, além das inúmeras resenhas sobre a obra de quase todos os escritores de Santa Catarina, assim como de outras regiões, Lauro Junkes tem vários livros publicados sobre literatura e, numa gestão das mais atuantes como Presidente da ACL, já no seu quarto mandato, tem resgatado a obra de grandes nomes da literatura de nosso estado, republicando-as.
Aguardem, em breve, mais novidades sobre nosso ambiente e nosso homenageado.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
TJ ARQUITETURA na CASA COR SC 2011
TJ ARQUITETURA fechou contrato nesta semana e estará presente na mostra de decoração CASA COR SC 2011. O evento irá evidenciar a utilização da tecnologia no cotidiano, reunirá produtos e tendências de última geração e fará uma homenagem aos 25 anos da CASA COR. A mostra também evidenciará a história da imprensa catarinense.
O evento foi lançado no Dia da Imprensa Catarinense, 28 de julho, instituído em 2004 pelo governo do Estado de Santa Catarina em homenagem ao jornal O Catharinense, publicação pioneira da imprensa em Santa Catarina, que começou a circular no dia 28 de julho de 1831.
O enfoque será dado na trajetória desenvolvida na mídia impressa, no rádio e na televisão do Estado. O mergulho nesta trajetória começou no local escolhido para a realização da mostra: o prédio do antigo Jornal O ESTADO, criado em 1915, no bairro Saco Grande (SC-401).
O ambiente e o homenageado escolhidos pelo escritório serão temas de nosso próximo post - AGUARDEM!!!
O evento foi lançado no Dia da Imprensa Catarinense, 28 de julho, instituído em 2004 pelo governo do Estado de Santa Catarina em homenagem ao jornal O Catharinense, publicação pioneira da imprensa em Santa Catarina, que começou a circular no dia 28 de julho de 1831.
O enfoque será dado na trajetória desenvolvida na mídia impressa, no rádio e na televisão do Estado. O mergulho nesta trajetória começou no local escolhido para a realização da mostra: o prédio do antigo Jornal O ESTADO, criado em 1915, no bairro Saco Grande (SC-401).
O ambiente e o homenageado escolhidos pelo escritório serão temas de nosso próximo post - AGUARDEM!!!
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Declaração Universal dos direitos dos Arquitetos
Por Eufrates Epidérmico
Todo arquiteto/designer de interiores tem direito a um analista permanente para cuidar dos estragos causados pela relação com clientes noiados.
Todo arquiteto/designer de interiores tem o direito de não ouvir do cliente a expressão "tudo isso só por um desenhinho" quando apresenta o seu preço podendo, caso isso aconteça, dar queixa crime (contra o cliente, é claro!) em qualquer delegacia da cidade.
Todo arquiteto/designer de interiores tem o direito de eliminar um cliente uma vez na vida (só uma, senão é genocídio!), como se desse um deletar nele sem justificativa, apenas seguindo seus mais puros instintos.
Todo arquiteto/designer de interiores tem o direito de manter em cativeiro pedreiros, gesseiros, eletricistas, marceneiros, encanadores por tempo indeterminado para que não faltem ao trabalho na obra do cliente.
Todo arquiteto/designer de interiores tem o direito de invejar (ou odiar) qualquer coleguinha sem que isso conte pontos negativos no seu prontuário celeste.
Todo arquiteto/designer de interiores tem o direito de fazer-se ouvir pelo cliente sem interrupções, sem nunca ser contrariado e com todo o respeito que merece, caso contrário poderá delatar (entregar) o dito cujo (cliente) à primeira autoridade que encontrar, mesmo que seja a sua sogra (do cliente).
Todo arquiteto/designer de interiores tem o direito de viver 102 anos (como Oscar Niemeyer, vivíssimo em 2010) e, nessa idade, não querer fazer tatuagem porque a mesma é para a vida toda e (ele) poderá se arrepender.
Todo arquiteto/designer de interiores tem o direito de exigir de sua cara metade total submissão aos seus horários e condições de trabalho, mesmo quando tem que ir á obra no domingo por exigência do cliente.
Todo arquiteto/designer de interiores tem o direito de usar as madrugadas para projetar (como fazia na época de estudante) e acordar no dia seguinte sem qualquer vestígio (olheiras profundas) e com o melhor bom humor do mundo para não descontar a sua irritação nos outros.
Todo arquiteto/designer de interiores tem direito a um analista permanente para cuidar dos estragos causados pela relação com clientes noiados.
Todo arquiteto/designer de interiores tem o direito de não ouvir do cliente a expressão "tudo isso só por um desenhinho" quando apresenta o seu preço podendo, caso isso aconteça, dar queixa crime (contra o cliente, é claro!) em qualquer delegacia da cidade.
Todo arquiteto/designer de interiores tem o direito de eliminar um cliente uma vez na vida (só uma, senão é genocídio!), como se desse um deletar nele sem justificativa, apenas seguindo seus mais puros instintos.
Todo arquiteto/designer de interiores tem o direito de manter em cativeiro pedreiros, gesseiros, eletricistas, marceneiros, encanadores por tempo indeterminado para que não faltem ao trabalho na obra do cliente.
Todo arquiteto/designer de interiores tem o direito de invejar (ou odiar) qualquer coleguinha sem que isso conte pontos negativos no seu prontuário celeste.
Todo arquiteto/designer de interiores tem o direito de fazer-se ouvir pelo cliente sem interrupções, sem nunca ser contrariado e com todo o respeito que merece, caso contrário poderá delatar (entregar) o dito cujo (cliente) à primeira autoridade que encontrar, mesmo que seja a sua sogra (do cliente).
Todo arquiteto/designer de interiores tem o direito de viver 102 anos (como Oscar Niemeyer, vivíssimo em 2010) e, nessa idade, não querer fazer tatuagem porque a mesma é para a vida toda e (ele) poderá se arrepender.
Todo arquiteto/designer de interiores tem o direito de exigir de sua cara metade total submissão aos seus horários e condições de trabalho, mesmo quando tem que ir á obra no domingo por exigência do cliente.
Todo arquiteto/designer de interiores tem o direito de usar as madrugadas para projetar (como fazia na época de estudante) e acordar no dia seguinte sem qualquer vestígio (olheiras profundas) e com o melhor bom humor do mundo para não descontar a sua irritação nos outros.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
BIKE
BIKE
Indústria Automobilística e o conceito de Mobilidade Sustentável
A Volkswagen apresentou o seu primeiro veículo de duas rodas e o conceito "Think Blue" na Auto China 2010. Por incrível que possa parecer, a bicicleta da Volkswagen chamou mais atenção das pessoas do que os seus próprios carros, além disso gerou no mundo inteiro curiosidade para ver no You tube como ela funciona (
http://www.youtube.com/watch?v=sXhhWXw9V7A&feature=related ). A empresa tem se referido a ela como a obra de arte da mobilidade. A VW Bik.e não tem pedais, é dobrável, freio a disco nas duas rodas e funciona a bateria que pode ser recarregada no próprio carro, em corrente contínua ou numa tomada AC Comum. Foi concebida para se encaixar perfeitamente no compartimento do pneu estepe da carro. O Conceito de mobilidade deste equipamento é para que a bicicleta seja um complemento do carro. Assim, o motorista poderia deixar o carro num estacionamento fora dos grandes centros congestionados e trafegar em zonas com tráfego elevado com sua bicicleta elétrica.
Indústria Automobilística e o conceito de Mobilidade Sustentável
A Volkswagen apresentou o seu primeiro veículo de duas rodas e o conceito "Think Blue" na Auto China 2010. Por incrível que possa parecer, a bicicleta da Volkswagen chamou mais atenção das pessoas do que os seus próprios carros, além disso gerou no mundo inteiro curiosidade para ver no You tube como ela funciona (
http://www.youtube.com/watch?v=sXhhWXw9V7A&feature=related ). A empresa tem se referido a ela como a obra de arte da mobilidade. A VW Bik.e não tem pedais, é dobrável, freio a disco nas duas rodas e funciona a bateria que pode ser recarregada no próprio carro, em corrente contínua ou numa tomada AC Comum. Foi concebida para se encaixar perfeitamente no compartimento do pneu estepe da carro. O Conceito de mobilidade deste equipamento é para que a bicicleta seja um complemento do carro. Assim, o motorista poderia deixar o carro num estacionamento fora dos grandes centros congestionados e trafegar em zonas com tráfego elevado com sua bicicleta elétrica.
terça-feira, 1 de junho de 2010
AQUILO QUE NOS DEIXA FELIZES
AQUILO QUE NOS DEIXA FELIZES
Vogue | 2004
O luxo na arquitetura não é diferente do luxo na vida. Luxo é ter em sua casa aquilo que te deixa feliz.
Luxo são os espaços que te levam a respirar profundamente, a se espantar, a pensar, estranhar, se emocionar...
Pode-se tentar ser feliz com o mínimo, abolir os excessos, mas se para você o mínimo deve ser o máximo, pois que fique com muito. Luxo é não ter regras.
Luxo não é ter móveis "Bombé", "Délavé" ou "Flambe", mas pode eventualmente ser. Luxo é não ter vergonha de dizer que gosta quando gosta ou não sei quando não sabe. Luxo não é uma coleção de etiquetas de grife, mas tampouco é a camiseta branca básica. Luxo é poder misturar essas coisas naturalmente.
É não dever nada a ninguém.
O travesseiro pode ser feito de pluma de ganso ou de crina de cavalo. Luxo é poder deitar a cabeça nele, tranquilamente.
Para alguns, luxo pode ser comprar um bilhete de primeira classe. Para mim, é devorar um quarteirão com queijo no aeroporto antes de embarcar em vez de comer a horrorosa comida que é servida.
Luxo é poder mudar seus planos a qualquer momento.
É ser independente, avulso, livre. É dizer não, é dizer sim, é dizer talvez, sempre que se queira.
É poder ficar mais um pouco, se tiver vontade.
Luxo é sentar à beira da lareira num fim de tarde de inverno, usando um surrado cashmere, um par de meias escocesas meio furadas, um pequeno copo de botequim cheio de pinga, um cocker spaniel ao seu lado e um CD interminável da Blossom Dearie. Isso pode ser no interior da Inglaterra, mas com o passar do tempo e a chegada da maturidade, a gente percebe que também pode ser no interior de São Paulo.
Esta percepção é que é um luxo.
Isay Weinfeld
Vogue | 2004
O luxo na arquitetura não é diferente do luxo na vida. Luxo é ter em sua casa aquilo que te deixa feliz.
Luxo são os espaços que te levam a respirar profundamente, a se espantar, a pensar, estranhar, se emocionar...
Pode-se tentar ser feliz com o mínimo, abolir os excessos, mas se para você o mínimo deve ser o máximo, pois que fique com muito. Luxo é não ter regras.
Luxo não é ter móveis "Bombé", "Délavé" ou "Flambe", mas pode eventualmente ser. Luxo é não ter vergonha de dizer que gosta quando gosta ou não sei quando não sabe. Luxo não é uma coleção de etiquetas de grife, mas tampouco é a camiseta branca básica. Luxo é poder misturar essas coisas naturalmente.
É não dever nada a ninguém.
O travesseiro pode ser feito de pluma de ganso ou de crina de cavalo. Luxo é poder deitar a cabeça nele, tranquilamente.
Para alguns, luxo pode ser comprar um bilhete de primeira classe. Para mim, é devorar um quarteirão com queijo no aeroporto antes de embarcar em vez de comer a horrorosa comida que é servida.
Luxo é poder mudar seus planos a qualquer momento.
É ser independente, avulso, livre. É dizer não, é dizer sim, é dizer talvez, sempre que se queira.
É poder ficar mais um pouco, se tiver vontade.
Luxo é sentar à beira da lareira num fim de tarde de inverno, usando um surrado cashmere, um par de meias escocesas meio furadas, um pequeno copo de botequim cheio de pinga, um cocker spaniel ao seu lado e um CD interminável da Blossom Dearie. Isso pode ser no interior da Inglaterra, mas com o passar do tempo e a chegada da maturidade, a gente percebe que também pode ser no interior de São Paulo.
Esta percepção é que é um luxo.
Isay Weinfeld
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